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Sem acordo entre rodoviários e empresários que atuam no sistema de transporte público da capital, a greve de motoristas, cobradores e fiscais de ônibus entrará amanhã no seu segundo dia.

Na tarde de hoje, uma nova reunião entre as partes foi mediada pela desembargadora Ilka Esdras, presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), acabou em fracasso.

A desembargadora manteve a obrigatoriedade de 50% da frota de veículos e em caso de descumprimento, o sindicato dos rodoviários está sujeito a multa no valor de R$ 40 mil.

O blog de Daniel Matos informa que as empresas que exploram o serviço de transporte coletivo na capital acumulam perda de R$ 43 milhões desde o ano passado. A alegação teria sido dada por José Luis Medeiros, presidente do SET, ao radialista Marcial  Lima, logo após a reunião há pouco.  Ele colocou a contabilidade do setor à disposição da sociedade, a fim de comprovar o prejuízo financeiro.

A crise no setor permanece, e o resultado pode ser, novamente, o aumento da tarifa de ônibus.


Audiência entre rodoviários e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), mediada pela presidente do  Tribunal  Regional do Trabalho (TRT), desembargadora Ilka Esdras, pode evitar a greve marcada para amanhã, de cobradores, motoristas e fiscais de ônibus que atuam no sistema de transporte público da capital.

Na semana passada o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário decretou greve por tempo indeterminado, a partir de amanhã, após pelo menos oito rodadas de negociação com os empresários. A última audiência fracassada havia sido realizada na Procuradoria Regional do Trabalho. Por conta disso, o TRT se antecipou e determinou que durante a greve, pelo menos 50% dos ônibus continuem circulando normalmente, e marcou para hoje a audiência.

Em entrevista a veículos de comunicação locais, o presidente do sindicato dos rodoviário adiantou que não abrirá mão das reivindicações para os trabalhadores. Os empresários, por sua vez, esclarecem que não há condições de arcar com os custos do aumento salarial exigido, se não houver aumento na tarifa. A situação permanece indefinida.

A última reunião antes da greve marcada,  está marcada para começar por volta das 15h:30. Mais informações daqui a pouco. 

 


Ônibus parads em garagem / Foto: Flora Dolores

Na  próxima segunda-feira São Luís vai amanhecer sem ônibus. Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus que operam no sistema de transporte público da capital decidiram cruzar os braços, mais uma vez, como forma de protesto contra a demissão por justa causa de funcionários das empresas de transporte.

A informação foi repassada à imprensa pelo presidente do sindicato dos rodoviários, Dorival Souza, durante coletiva de imprensa. De acordo com Dorival, a categoria decidiu pela paralisação, após a Prefeitura de São Luís solicitar aos empresários a demissão dos grevistas por desrespeito a decisão judicial de que 80% da frota estivesse nas ruas durante o movimento paredista.

Segundo Dorival, chegaram ao Sindicato dos Empresários de Transporte (SET) até a manhã de hoje, 480 pedidos de demissão por justa causa aos grevistas. Oficialmente, 76 trabalhadores já foram “mandados embora”. Vinte são da empresa São Benedito, 50 da Taguatur (que monopolizou o transporte na área Itaqui-Bacanga) e 6 da Empresa Maranhense.

Vamos acompanhar as próximas informações, segunda-feira promete…


Roseana durante vistoria em UPA/ Foto: Biaman Prado

Leia trecho da entrevista de Roseana durante vistoria à obra que prevê a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Holandeses, na Vila Luizão.

 “Vamos dar uma olhada nos bairros de São Luís que carece bastante de atenção e os buracos da cidade. Vamos preparar a cidade para os 400 anos e para isso, evidentemente que não teremos todos os recursos do mundo, mas estamos empenhados em fazer o melhor para a cidade.

Estamos com grandes projetos e programas para a capital. Estou pressionando também o aeroporto, pois não é por falta de aviso. Nós temos ofícios há dois anos avisando que o aeroporto está daquela maneira. Estive com o ministro pessoalmente pedindo, e nós não vamos aceitar o aeroporto do jeito que está. Se vamos fazer 400 anos evidentemente que nós queremos transformar São Luís na capital do Brasil nos 400 anos, para receber as pessoas. Se vamos ter as cidades do futebol, a nossa vai ser a melhor, pois será a cidade da cultura, do Patrimônio Histórico, do povo, das obras, da beleza natural, de tudo que a gente tem. 

Nos bairros queremos ver os problemas sérios. Primeiro o problema de água. Vamos analisar se faremos o programa de abastecimento de água simplificado, ou se utilizaremos os reservatórios de água como reforço. Esse é maior problema que se tem, mas junto está todo o problema de infra-estrutura. São Luís está com as avenidas esburacadas, o trânsito está péssimo, precisamos dar uma visão. São Luís está ficando uma cidade moderna, cheia de prédios, e que já tem problemas de grandes centros urbanos, então temos que dá uma solução. Não é uma solução a curto prazo e sim de planejamento”.

Nos basta esperar.


São Luís integra um grupo de 24 cidades do país que participam do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades, que investirá R$ 18 bilhões na infra-estrutura do transporte público. Destes, R$ 6 bilhões serão oriundos da União e R$ 12 bilhões adquiridos por meio de financiamento. Os investimentos serão direcionados para a ampliação da capacidade de locomoção e melhorar a infra-estrutura do transporte público das cidades, beneficiando diretamente 39% da população do país que vive em regiões metropolitanas.

De acordo com a Presidência da República, serão selecionados projetos para implantação e melhoria do transporte e também para aquisição de equipamentos voltados para integração, controle e modernização dos sistemas. Os projetos podem incluir sistemas de transporte sobre pneus, como corredores de ônibus exclusivos e de Veículos Leves sobre Pneus (VLP/BRT), além de sistemas sobre trilhos, como trens urbanos, metrôs e Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).

São Luís foi incluso no módulo 2 do programa, que têm municípios com população entre 1 milhão e 3 milhões de habitantes e corresponde a 4% do quantitativo populacional do país. Além da capital maranhense, fazem parte do módulo 2, as cidades de Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos e Campinas.

O grupo 1, que é formado por capitais de regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes e corresponde a 31% da população brasileira, inclui as cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba.

Já no grupo 3, que é voltado para as cidades de 700 mil a 1 milhão de habitantes e corresponde a 4% da população do Brasil, é composto pelas cidades de Maceió, Duque de Caxias, Teresina, Natal, Campo Grande, João Pessoa, São Gonçalo, Nova Iguaçu e São Bernardo do Campo.

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 Os projetos devem ser apresentados pelos estados e/ou municípios seguindo critérios pré-estabelecidos para enquadramento, como, por exemplo, a garantia de sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre a demanda e os modais propostos, e a adequação às normas de acessibilidade. Além desses critérios, serão priorizados projetos que beneficiem áreas com população de baixa renda, que já contem com projeto básico pronto e que tenham situação fundiária regularizada. As inscrições poderão ser feitas no site do ministério das Cidades a partir da próxima segunda-feira.


O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de São Luís (SET), Luis Cláudio Siqueira, afirmou que o sindicato patronal está de acordo com o posicionamento do Comandante de Policiamento Metropolitano da capital, tenente-coronel Jeferson Telles, que no último domingo (30), em entrevista ao portal Imirante.com, criticou a falta de um trabalho integrado entre as polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar, o Poder Judiciário e o Ministério Público no combate ao crime de assalto a ônibus em São Luís. O tenente-coronel havia afirmado na ocasião, que as cobranças não poderiam ser feitas somente à Polícia Militar.

A postura do comandante foi tomada em decorrência da cobrança de ações mais enérgicas da PM, por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de São Luís (STTRSL), após levantamento do sindicato, mostrar que houve 45 assaltos a ônibus somente em janeiro.

Para Siqueira, o elevado número de assaltos a ônibus na capital, se dá pela falta de integração entre os órgãos de segurança pública. “Concordamos com as declarações do coronel em relação à unificação das ações. Acredito que as cobranças não podem recair somente na Polícia Militar, que tem feito esforço para coibir este tipo de crime”, disse.

Em suas declarações, Jeferson Telles também disse que os empresários deveriam se envolver nas ações preventivas e investir em equipamentos tecnológicos que auxiliassem o trabalho da polícia e dessem maior segurança aos usuários. Sobre a questão, Siqueira ponderou. “Aquilo que está dentro do alcance das empresas em relação à tecnologia existente, está se fazendo. A instalação das câmeras é um processo contínuo e hoje temos mais de 80% dos ônibus com este tipo de equipamento”, afirmou. “Esse recurso (câmera) funciona somente no pós-assalto, para a identificação do bandido, não é uma ação preventiva”, completou.


Por Ronaldo Rocha – publicada em O Estado 

São Luís é uma das três capitais do país com risco muito alto de epidemia de dengue que ainda não enviou o Plano de Contingência de Dengue ao Ministério da Saúde. O Plano de Contingência é um monitoramento coordenado pelo município, que integra ações de vigilância, assistência e mobilização em saúde e trata da incidência de casos e índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Sem o recebimento do documento, o Ministério da Saúde não tem como acompanhar e monitorar as ações preventivas contra a dengue, o que impossibilita uma avaliação mais precisa sobre a necessidade de intensificação do combate ao mosquito. Esse acompanhamento, segundo o órgão, deve anteceder o registro de casos graves [com complicações] e óbitos.

Agentes trabalham em combate à dengue em Ssão Luís - Foto: Douglas Junior

A observação em relação ao não envio do Plano de Contingência de São Luís foi feita pelo Governo Federal. A capital maranhense está entre os 70 municípios prioritários com risco ‘muito alto’, ‘alto’ e ‘moderado’ de epidemia de dengue este ano. Esses 70 municípios foram definidos com a aplicação do critério de densidade populacional, previsto na ferramenta Risco Dengue – que identificou os 16 estados com risco muito alto de epidemia. O indicador de população foi utilizado nas 178 cidades com alto índice de infestação pelo mosquito transmissor, apontadas pelo Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro de 2010.

O Plano de Contingência foi criado pelo Governo Federal, a partir de diretrizes para o combate à dengue. O mapa da doença leva em consideração seis critérios básicos, dos quais quatro são do setor incidência atual de casos; índices de infestação pelo mosquito e sorotipos em circulação. No critério ambiental é verificada a cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo. No quesito demográfico, a densidade populacional.

 

Incidência – Entre os meses de janeiro e novembro do ano passado, São Luís registrou um aumento de mais de 700% em casos de dengue se comparado com 2009. O percentual elevado representou quase a metade dos casos registrados no mesmo período em todo o estado.

Ao todo, a capital teve 2.745 notificações de casos de dengue até novembro de 2010. De janeiro a dezembro do ano anterior (2009) haviam sido registrados apenas 340 casos na cidade. O levantamento, na época, havia sido feito pela Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

 Os municípios que integram toda a região metropolitana, Raposa, Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís somam a regional que apresentou o maior índice de casos da doença no ano passado. Foram 3.027 casos até novembro em uma população de 1.288.384 pessoas. Um caso a cada 425 habitantes. A incidência foi de 234,9 casos a cada 100 mil habitantes.

A localidade com maior número de casos na capital foi o bairro do São Francisco. Foram 237 casos em 2010. Em seguida aparece o bairro Coroadinho com 142 casos, Vila Embratel com 107 registros, Cidade Operária com 85 casos e Turu, que registrou 79 casos da doença até o período acima citado.

Denúncia – Na semana passada, O Estado veiculou reportagem em que os agentes de controle de endemia denunciaram que o inseticida usado por agentes de controle de endemias na prevenção e combate à dengue em São Luís foi entregue pela Prefeitura com a validade vencida. O produto que tem como ingrediente ativo a Alfacipermetrina, havia sido destinado aos agentes no mês de dezembro do ano passado, mas com a validade expirada em setembro de 2010. O pesticida é recomendado para o extermínio de insetos.

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 De acordo com o Ministério da Saúde, o Plano de Contingência não tem por objetivo, impedir uma epidemia – já que isto não depende apenas do setor de saúde. Seu foco é diminuir a letalidade da doença. O Ministério da Saúde afirmou que tem feito um enorme esforço para prestar assessoria técnica e fazer treinamentos e capacitações em todos os estados brasileiros. Porém, disse que a medida ainda está em fase de implementação.


Acidente de Corsa Classic com caminhão-baú na BR 135; seis morreram

Seiscentos e um acidentes foram registrados na capital somente de janeiro a julho deste ano. Se comparados os dados com o mesmo período do ano passado, quando houve 501 acidentes nas ruas e avenidas de São Luís, houve aumento da ordem de 20,55%. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran).

Em janeiro deste ano, segundo estatísticas do órgão, foram registrados 82 acidentes, 8,88% a menos que em 2009, quando houve 90 registros deste tipo na capital. No entanto, o mês seguinte catalogou 69 acidentes, contra 61 registrados no mesmo período do ano anterior, o que reflete um acréscimo de 11%.

Fotos/ Biné Morais

A proporção média continuou nos 30 dias referentes ao mês de março deste ano, período em que foram verificados 83 acidentes contra 75 no mesmo período do ano passado, resultando num aumento de 10,66%.

O mês de maior crescimento percentual em número de acidentes na capital foi março, quando foram verificadas 109 ocorrências. No mesmo mês em 2009 haviam sido registrados no órgão apenas 52 acidentes, o que revela que houve aumento de 109,61%. No mês seguinte (abril), os números também foram elevados. Houve, de acordo com o Detran, 103 acidentes, ou 51,47% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram verificados pelo setor de estatísticas do órgão 68 acidentes de trânsito.

Em junho deste ano foram verificados outros 89 acidentes nas principais avenidas da capital, contra apenas 72 ocorrências do mesmo período no ano anterior, o que representa um aumento de 23,61%. No mês de julho, no entanto, houve redução de 16,86%, quando comparados 83 acidentes em 2009 contra 69 neste ano.

Mortes – Relatório do Detran mostra ainda que houve redução no que diz respeito ao número de mortes em acidentes de trânsito. Até o mês de julho de 2010, foram registradas 13 mortes na capital, contra 24 mortes no mesmo período de 2009.

O mês mais violento em São Luís este ano foi março, com cinco mortes registradas. Já no ano passado, os meses mais violentos foram março e junho, com seis registros cada.


A frota de veículos de São Luís, que este ano já soma 261.889 unidades, cresce em média 9,3% ao ano, se comparados os dados dos últimos 5 anos. Os números são do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran), que detém o controle de informações sobre direitos e transações de veículos, emissões e renovações de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH), controle de multas de trânsito, dentre outras funções.

De acordo com o órgão, em 2005 São Luís apresentava uma frota de 168.190 veículos, 93.699 a menos que este ano. Em comparação com os dados de 2004 (155.772 veículos), houve crescimento da frota da ordem de 7,97% naquele ano. 

Trânsito de São Luís; foto Biné Morais / O Estado

Já em 2006 o número de veículos emplacados saltou para 182.889, um crescimento de 8,74%. Em 2007 o Detran registrou um total de 189.752 novos veículos na capital, crescimento de 10,86% se comparado com o ano anterior.

Segundo estatísticas do órgão estadual, a média de expansão se manteve em 2008, quando a capital apresentou uma frota operante de 193.838 veículos, ou 10,01%. No mesmo período São Luís teve o sexto maior crescimento de frota de carros entre as capitais brasileiras, incluindo Brasília, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

No ano seguinte, o número de veículos aumentou para 248.795 ao todo, um crescimento ainda maior quando comparado com os quatro anos anteriores. O percentual de expansão de veículos foi da ordem de 28,35%.

Em agosto de 2009 O Estado mostrou que mais de 35% dos veículos que circulavam nas ruas e avenidas da capital haviam sido fabricados entre os anos de 2007 e 2009, como revelavam dados do Detran.

Esse quantitativo subia para 75%, quando levado em consideração o número real de veículos fabricados somente nos últimos 10 anos. Os números, por tanto, mostravam que a idade da frota de veículos que circula em São Luís é bastante nova.


Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus se concentraram no Anel Viário

Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus que operam no sistema de transporte público da capital, paralisaram suas atividades hoje como forma de protesto pelo assassinato do motorista da Taguatur, Ronielson Lima Pinheiro, que trabalhava num coletivo que fazia a linha Residencial Paraíso. Com o protesto, coletivos de várias empresas foram obrigados a parar no Terminal de Integração da Praia Grande e no Anel Viário, locais de concentração dos trabalhadores, o que gerou confusão e muita revolta por parte da população. Os usuários tiveram que descer dos ônibus. Muitos seguiram seus destinos a pé, enquanto outros optaram pelos transportes alternativos. Proprietários de veículos pequenos, vans e caminhonetes, aproveitaram a situação para lucrar, fazendo corridas aos bairros da região Itaqui-Bacanga. A Polícia Militar foi acionada e permaneceu no local até o desfecho do ato público. Ninguém foi preso.

O movimento foi iniciado logo cedo, às 6h em frente à garagem da Taguatur. Cem ônibus que fazem 14 linhas naquela região foram impedidos de realizarem suas atividades normais. A paralisação foi liderada pelos próprios trabalhadores, colegas do motorista assassinado. Indignados, cerca de 300 trabalhadores rodoviários seguiram em caminhada até a casa da vítima, onde prestaram solidariedade à sua família. Inconsolados, parentes de Ronielson evitaram falar sobre o crime, mas agradeceram o apoio dos colegas.

Às 8h, motoristas, cobradores e fiscais da Taguatur, apoiados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Maranhão (STTREMA) seguiram em cortejo para o Anel Viário, onde convenceram rodoviários de outras empresas a pararem suas atividades. Houve bate-boca com usuários, confusão e até um ônibus depredado, mas ninguém ficou ferido. Os manifestantes afirmavam que somente retornariam ao trabalho, depois que a polícia prendesse e apresentasse o(s) assassino(s) do motorista. Os coletivos foram colocados dentro do Terminal de Integração da Praia Grande e em fila quilométrica até o Anel Viário, chegando às Cajazeiras. Segundo a Polícia Militar, mais de 250 coletivos permaneceram parados até o desfecho das negociações.  

O trânsito ficou conturbado naquela região. Além dos coletivos parados e da intensa disputa de proprietários de vans por clientes, alguns semáforos estavam com defeitos, o que exigiu a presença de agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). Um veículo de grande porte da prefeitura realizava serviços de manutenção no retorno do Anel Viário, o que provocou mais congestionamento no local.