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Do blog de Marco D’Eça – Este blog vem denunciando desde o início que a greve dos motoristas de ônibus de São Luís não passa de um esquema montado pela categoria, em conluio com o Sindicatos das Empresas de Transporte (SET), e com a complacência da justiça do trabalho e da Prefeitura de São Luís.

ImagemHoje, a paralisação de 100% da frota cumpre mais uma etapa deste conluio.

A greve de ônibus começou exatamente do mesmo jeito que se repete ano após anos – Primeiro, as empresas dizem que precisam aumentar as tarifas, que, segundo elas, não cobrem os custos de operação; em seguida, os trabalhadores anunciam a greve.

No primeiro momento, a prefeitura mantém-se calada, nega o aumento de passagem e argumenta que a questão do reajuste salarial é um problema trabalhista. Continua lendo aqui

Foto: Flora Dolores / ônibus parados na sexta-feira no Anel Viário


O superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de São Luís (SET), Luis Cláudio Siqueira, afirmou que o sindicato patronal está de acordo com o posicionamento do Comandante de Policiamento Metropolitano da capital, tenente-coronel Jeferson Telles, que no último domingo (30), em entrevista ao portal Imirante.com, criticou a falta de um trabalho integrado entre as polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar, o Poder Judiciário e o Ministério Público no combate ao crime de assalto a ônibus em São Luís. O tenente-coronel havia afirmado na ocasião, que as cobranças não poderiam ser feitas somente à Polícia Militar.

A postura do comandante foi tomada em decorrência da cobrança de ações mais enérgicas da PM, por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de São Luís (STTRSL), após levantamento do sindicato, mostrar que houve 45 assaltos a ônibus somente em janeiro.

Para Siqueira, o elevado número de assaltos a ônibus na capital, se dá pela falta de integração entre os órgãos de segurança pública. “Concordamos com as declarações do coronel em relação à unificação das ações. Acredito que as cobranças não podem recair somente na Polícia Militar, que tem feito esforço para coibir este tipo de crime”, disse.

Em suas declarações, Jeferson Telles também disse que os empresários deveriam se envolver nas ações preventivas e investir em equipamentos tecnológicos que auxiliassem o trabalho da polícia e dessem maior segurança aos usuários. Sobre a questão, Siqueira ponderou. “Aquilo que está dentro do alcance das empresas em relação à tecnologia existente, está se fazendo. A instalação das câmeras é um processo contínuo e hoje temos mais de 80% dos ônibus com este tipo de equipamento”, afirmou. “Esse recurso (câmera) funciona somente no pós-assalto, para a identificação do bandido, não é uma ação preventiva”, completou.